domingo, 7 de julho de 2013

Vida de renúncia


Muito tempo não posto nada. Estive afastada de muita coisa devido as renúncias que tive que fazer para terminar minha licenciatura. Ainda tenho 3 exames pela frente, mas o que é isso diante de tudo que já fiz até aqui? Me considero de férias e considero que estou prestes a terminar uma fase muito importante da minha vida.

Estou hoje aqui em pleno domingo de sol, enquanto todos em casa ainda dormem, queria ir a uma praia e ao fim do dia ir a igreja, o culto aqui ocorre ao fim da tarde aos domingos, a igreja não abre pela manhã.

Estive pensando nesse tempo todo, em que me vi na obrigação de deixar de lado temporariamente tanta coisa para terminar o curso. Paguei um preço...estive longe das minhas tarefas da igreja, já não tinha tempo para estar com amigos queridos, tive que regrar tempo de qualidade com a família...embora nunca tenha abandonado o colinho de Meu Pai Eterno, nesse tempo.

Por vezes renunciamos a tanta coisa para realizarmos um objetivo nosso, que faz parte dos nossos sonhos, mas será que estamos disponíveis a renunciar algo para vivermos os sonhos de Deus? Esse texto que encontrei serve em primeiro lugar para mim.

Hoje fiquei refletindo nesse texto que encontrei no Blog Clube Mais. Muito precisoso e me edificou bastante. Espero que também edifique a quem o ler. Graça e Paz a todos.

Os cristãos actualmente ouvem muito pouco a respeito da vida de renúncia. Mas o que é que isto significa exactamente? A vida de renúncia é o acto de devolver ao Senhor Jesus a vida que Ele nos concedeu. É abandonar o controle, os direitos, o poder, a direcção, tudo o que fazemos ou dizemos. É entregar totalmente a nossa vida nas Suas mãos, para que Ele a conduza como quiser.


O próprio Senhor Jesus viveu uma vida de renúncia (João 6:38; 8.50). Ele nunca fez algo de vontade própria. Ele nunca deu um passo, nem disse uma palavra, sem ser instruído (João 8:28,29). A submissão total do Senhor Jesus é um exemplo de como todos nós deveríamos viver. Podemos dizer: "O Senhor Jesus era Deus na forma humana. A Sua vida estava entregue antes mesmo de vir à Terra." Mas a vida de renúncia não é imposta a ninguém, incluindo o Senhor Jesus.


Cristo veio ao mundo, não para viver como Deus, mas como ser humano igual a nós. Ele viveu a vida do mesmo modo que nós. E, como nós, tinha vontade própria. Ele optou por entregar esta vontade totalmente ao Pai (João 10:17,18).


Deus dá-nos a todos nós este mesmo direito: O privilégio de escolhermos uma vida de renúncia. Ninguém é obrigado a abrir mão da sua vida para Deus. O nosso Deus não nos faz sacrificar a nossa vontade, devolvendo-lhe a nossa vida. Ele nos oferece livremente uma "terra prometida", cheia de leite e mel, mas podemos optar por não entrar neste lugar de plenitude. A verdade é que podemos ter tanto de Cristo quanto quisermos. Podemos nos aprofundar nEle o quanto optarmos, vivendo plenamente segundo a Sua Palavra e direcção.


Se tomarmos o caminho da renúncia, da submissão completa, sofreremos mais do que o cristão mediano. Mas esse sofrimento poderá eventualmente ser um grande conforto para outros (2Coríntios 1:3-6). Paulo está falando de sofrimentos que são permitidos pelo Senhor. Ele permite estas dores nas nossas vidas para nos tornar testemunhas da Sua fidelidade, diante dos outros. Ele quer confirmar que é o "Deus de toda a consolação" (vs3). O objectivo do nosso sofrimento não é apenas nos levar a uma completa entrega à Sua vontade. Também é para "vossa (dos outros) consolação e salvação" (vs6). Resumindo: Os maiores ministérios de consolação são fruto dos nossos maiores sofrimentos.


Paulo não tinha outra ambição, outra força que o impulsionava na vida, do que esta: "Que possa ganhar a Cristo" (Filipenses 3:8).